domingo, 28 de fevereiro de 2010

"Fujem moços", rien ne vas plus á Silves.

Sinceramente, não quero acreditar.
Imaginem só que está agendada para a próxima reunião camarária a classificação patrimonial do Imóvel Fábrica do Inglês.
Brilhante, não acham?
Bastou que os Vereadores do PS questionassem o Executivo permanente para ficarmos todos a saber que o Museu não tinha ainda adquirido a classificação de "Imóvel de Interesse Municipal".
Estou baralhado. Temos um Museu que não é público,com peças doadas pela comunidade a um empreendimento particular, construído num terreno que pertence ao dito empreendimento, que por sua vez está hipotecado a favor de alguns Bancos... que, no fundo, são os Senhores do Museu e ...agora, ao fim de tantos anos, querem atribuir-lhe tão honrosa distinção pública. Perceberam?
E, ainda queriam que a Autarquia subsidiasse um Entidade privada que nada tem de público, juridicamente falando.
Confusos?
Meu Deus, tirem-me deste filme que já não compreendo nada...
Será ainda a maldição do Bispo que nos persegue?

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Pároco de Silves diz que aumentaram pedidos de ajuda dos funcionários da Alicoop

Como Católico, sempre defendi a intervenção da Igreja na sociedade, ainda mais quando estão em jogo valores como a Dignidade e a Justiça social.
Nesse sentido, sugeria a leitura da entrevista dada pelo nosso Padre de Silves, saída hoje no jornal "Folha de Domingo", que subscrevo.

Reunião de 03-03-2010

Ordem de Trabalhos
Ponto 5
Ponto 6
Ponto 6 continuação

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Reabertura da Sociedade de Instrução e Recreio Messinense - programa de comemoração do 81º aniversário desta instituição.

Meus Amigos,
Venham a Messines, no próximo fim de semana. Garanto-vos que valerá a deslocação.
Os actuais Directores desta Colectividade merecem todo o nosso carinho e apoio.
Venham, lá nos encontraremos.


Cliquem na fotografia para acesso ao programa.

Ele aí está, o convidado nº1 que permitiu tão fantástica inauguração

Fotografia retirada do Blog do Dr. Manuel Ramos (Sacodosdesabafos)cuja reportagem recomendo e subscrevo.


Os Silvenses, agradecem.
No que me toca, estou profundamente reconhecido a quem teve esta brilhante ideia e permitiu a festança, já que a EDP não desempenhou o seu papel.
Nem dá para imaginar, o que aconteceria a tantos Ilustres, tias e tios ás apalpadelas no escuro numa vã tentativa de evitar o mais insignificante atropelo às vistosas toilettes de alta costura e aos smokings da praxe.
Acreditem, sem esta genial lembrança, o que seria de nós, Silvenses.
Coitados,teríamos de esperar, pelo menos, mais sete, oito, nove ...anos para dispor do espaço.
A providência, desta vez, ajudou-nos. Haja assim,um gerador nas próximas inaugurações, digo eu.
Por isso, viva o gerador e viva quem teve a ideia de o utilizar numa obra acabada dentro do prazo previsto. O que, orgulhosamente, transforma Silves num caso raro em toda a Nação portuguesa.
E já agora,acrescento que a obra não excedeu o orçamento aprovado e adjudicado ao empreiteiro.
Excelente gestão do momento vivido por todos nós com tanta emoção!!!

Inauguração do "novo" Teatro Mascarenhas Gregório.

Por manifesta falta de espaço, não me foi possível referir ontem que, a inaguração do recuperado e requalificado Teatro, contou com a presença do Maestro Vitorino de Almeida que, segundo as crónicas jornalisticas "deslumbrou a assitência com um concerto que marcou, para a história do Teatro,a reinnauguração de um edício construido quase de raíz para esse fim, há 100 anos atrás, isto é a 21 de Julho de 1909"
A Cidade, o Municipio e as populações estão de parabéns.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Finalmente, foi inaugurado!!!

Que beleza, que esplendor, nunca visto na Cidade!!!
Num grande ambiente festivo,a Srª. Presidente da Câmara Municipal de Silves,Drª. Isabel Soares,devidamente enquadrada por tantos Ilustres Cidadãos que nos honraram com a sua presença, inaugurou o "novo" Teatro Mascarenhas Gregório.
Finalmente, realizou-se um sonho. Cumpriu-se uma promessa.
A partir de hoje, Silves ficou mais rica culturalmente. Os Silvenses podem voltar a usufruir deste espaço. Valeu mesmo a pena.
Os anos que tivemos de esperar, nada são comparados com o prazer e a felicidade que presentemente temos.

Bem hajam!!! A todos vós e ... ao gerador que permitiu tão fantástica inauguração.
Teatro
Pedia-vos que clicassem na palavra teatro para apreciarem, na sua plenitude, a grande emoção do momento, na reportagem que o Jornal " A Voz de Silves" registou para a posteridade.

"Vereador do PS na Câmara de Silves quer garantir a preservação do monumento Cruz de Portugal"

Agradeço à Rádio AlgarveFM, a divulgação da minha preocupação.
Reproduzo a notícia do seu site:
Vereador do PS na Câmara de Silves quer garantir a preservação do monumento Cruz de Portugal
Tendo como base a preocupação, o Vereador do partido Socialista na Câmara de Silves, Fernando Serpa, propõe que a Cruz de Portugal que se encontra frente ao Tribunal, seja levada para o interior do Museu da cidade e que no lugar desta seja colocada uma réplica.

Serpa avançou com esta proposta em reunião de câmara e justifica a mesma com os actos de vandalismo e deterioração que a mesma está sujeita.

O Vereador não aceita que este ex libris da cidade fica à mercê da tentação destrutiva ou roubo para um qualquer pais estrangeiro.

Assembleia Municipal de 26-02-2010

Ordem de Trabalhos

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Basta!!! Será que querem destruir o monumento?Pois bem, estão no bom caminho...




















Mais do que mil palavras, as imagens falam por si.
Vejam o estado degradante a que a Cruz de Portugal chegou...
E, mesmo assim,nada querem fazer.
Não aceito.

Transportes escolares- O impensável aconteceu

Calçada, ontem, pelas 18h.
Não dá para acreditar, o autocarro escolar que assegura o transporte dos estudantes de Silves para a Vila de S. B. de Messines, por suporta indisciplina de alguns utentes, parou a cerca de 4 Kms do seu destino.
Pelo que consegui apurar, a GNR foi chamada ao local.
Se, houve motivo para tanto aparato, acho acertado que se identifique os prevaricadores, se os houver. O que recuso terminantemente, ainda mais depois de ter falado com a referida Autoridade.
Não compreendo, nem posso aceitar, é que jovens de 15/16 anos tenham sido literalmente despejados para fora do autocarro, e tivessem que percorrer a pé, cerca de 4 kms, até chegar a casa, numa via perigosa, sem passeios e com o tempo que fez ontem.
Incrível mesmo. Inaceitável direi.
Sem mais comentários, irei exigir um cabal apuramento do sucedido para que este inqualificável episódio não volte a acontecer. A Segurança dos nossos Jovens é um bem absoluto.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Alerta. A Cruz de Portugal corre o risco de se detiorar irreversivelmente.



Assim se protege o património cultural em Silves…

Vivemos tempos conturbados.
Por tudo e por nada, assistimos á vandalização de bens comuns, aparentemente pelo simples prazer de destruir. Os valores que ainda perfilhamos, são encarados por muitos, como simples relíquias do passado. Tudo passou a ser permitido.
Daí que, em recente reunião camarária, propus que a Cruz de Portugal recolhesse ao Museu Municipal, e no seu lugar fosse colocada uma réplica.
Acertado, pensei. Assim, se protegia a nossa ex libris de todo e qualquer tentação, seja ela destrutiva, através de grafites por exemplo, ou até mesmo o seu desaparecimento físico. Reparem que, ultimamente, tem sido notícia, um pouco por todo lado, o encaminhamento deste tipo de monumento para Países estrangeiros.
Situação lamentável mas real.
Mas existe outro aspecto que me levou a avançar com a dita proposta.Dizem os entendidos que, a Cruz se encontra num estado avançado de degradação e que, por tal motivo tem de ser intervencionada.
Nesse sentido remeto a vossa leitura para o seguinte endereço, elaborado por um perito, em 02-08-2009:
José Carlos Vilhena Mesquita algarvehistoriacultura.blogspot.com
"A humidade atmosférica, a chuva e a poluição, são actualmente os principais agentes corrosivos do frágil monumento".Ninguém duvide.
Não contava era com a resposta da Vereadora da Cultura e da Srª. Presidente que, pura e simplesmente descartaram a pretendida mudança, com o argumento de que o Monumento não consegue entrar no Museu.
Não aceito.
Por isso, preocupado como estou, na próxima reunião camarária, irei solicitar a intervenção do Ministério da Cultura para uma análise exaustiva da Cruz de Portugal.Pois,pretendo conhecer o seu estado actual.
E, claro está, voltarei à proposta da subsituição do origunal por uma réplica e a transferência daquele para o Museu.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Pêra-estrangulamento do trânsito sem fim à vista.




Cruzamento da Rua João de Deus com a Rua Almeida Garett.





Estou seriamente preocupado.
Ontem, passei por Pêra e choquei de frente com um mamaracho construído em cima da rua, sem espaço para passeio.

Claro está, como Vereador, não afasto a minha responsabilidade na aprovação do projecto.Tenho que o analisar. Ver o que lá consta e saber se o edifico respeitou a implantação aprovada pela Autarquia.
Conhecendo a elevada competência dos Técnicos da Câmara Municipal,não concebo a hipótese do projecto ter sido aprovado sem a imposição de recuar em relação á Rua.
Mas o edifício lá está, conforme pode ser constatado nas fotografias.
É certo que de momento, a sua construção está parada,ainda bem.
Garanto-vos que não se iniciará sem ser devidamente verificada a implantação.
Daí que irei de imediato, informar os Serviços Camarários, solicitando a deslocação dos Topógrafos camarários ao local: cruzamento da Rua João de Deus com a Rua Almeida Garett.
Como todos sabemos, o referido cruzamento é um autêntico cancro e não podemos estar mais cem anos par o corrigir.
È agora que o devemos fazer. A oportunidade existe e tem de ser agarrada.
Espero que a Junta de Freguesia desperte também para este problema. A próxima reunião da Assembleia Municipal é uma excelente oportunidade para ouvirmos a sua voz.

Alicoop- Continuo empenhado

No seguimento de mais uma proposta que fiz, está agendada para a próxima Terça, uma reunião do executivo camarário no Governo Civil de Faro.
Será uma excelente oportunidade para agradecer o esforço da Srª. Governadora no apoio que tem prestado aos trabalhadores da Alicoop.
Por outro lado,aguardo pacientemente a audiência solicitada ao Presidente do Conselho de Administração da CGD, Dr. Faria de Oliveira.
Como Amigo que é de Silves, não deixará, uma vez mais, de colaborar na viabilização do Grupo, exigindo o que for de exigir.
A ver vamos.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Quiosque fantasma, ou mais uma prova de boa gestão eleitoralista.

Na reunião de 25-11-2009,confrontado com a proposta de abertura de concurso para o Quiosque situado no Jardim de São Bartolomeu de Messines, interroguei-me ingenuamente se a Autarquia podia exercer actos de posse sobre um prédio que não era dela. Absurdo mas real.
A resposta, só podia ser aquela que foi dada pelo meu Ilustre Colega Dr. Maxime Bispo no seu Douto parecer:
Não, não pode.
Isto, porque "não dispõe de poderes sobre o bem". Uma simples questão de bom senso, mais do que evidente.
Mas se é assim, como explicar que a Autarquia tenha investido em terreno que ainda não lhe pertence?
E, já agora, o que acontecerá ao equipamento lá existente que progressivamente se detiora?
Até gostava de saber quem responde por este investimento eleitoralista. Ninguém, naturalmente.

Assim, na reunião de 17-02-2010,por uma questão de "ilegitimidade para a CMS em outorgar o contrato de arrendamento do equipamento edificado sobre bem imóvel de terceiro",foram abertos concursos para os quiosques sitos na Praça Almutamid e Largo do Município em Silves, e Largo das Caravelas em A. de Pêra.
O de Messines, bem pode esperar anos...enquanto o terreno em causa não for da Câmara Municipal.

Lamas em São Bartolomeu de Messines.

Na reunião de Quarta,à semelhança do que fiz na anterior,voltei a solicitar cópia dos ofícios que a Srª. Presidente ficou de enviar a duas entidades (DRAPALG e da AdA) que manifestaram reservas, na acta de conferência de serviços (CS) de 06-05-2008, para se saber se o projecto em concreto, aquele que foi apresentado na Junta de Freguesia, já contempla as soluções que permitem resolver esses reparos.
Curiosamente, ninguém do executivo me confirmou o seu envio. Não sabiam, iam averiguar.
Estranho a demora e o desconhecimento de um ofício que tem de ser assinado pela principal responsável da Autarquia.Mas, enfim, aguardo a próxima reunião.
Na certeza, porém, de que tendo havido uma deliberação do orgão, ela terá de ser cumprida...
Como aliás, também o deverá ser a elaboração do projecto de impacto ambiental...

Trabalhadores da Câmara Municipal de Silves.

Volto a chamar a atenção de todos para a importância das três propostas apresentadas pelo Executivo permanente que já publiquei no dia 12-02-2010.
Remeto-vos assim para essa leitura( vide Bog desse dia).

Plenário dos trabalhadores do Grupo Alicoop- zona de Lisboa

Realizou-se ontem o plenário dos trabalhadores do Grupo Alicoop da zona de Lisboa.
Os trabalhadores aderiram à suspensão dos contratos de forma a evitar o encerramento das Empresa e irão ficar 3 Lojas abertas: uma na Margem Sul e duas na Margem Norte.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Alicoop- plenário de 17-02-2010

Levei o assunto da Alicoop à reunião camarária pois pareceu-me que este órgão deveria solicitar, com carácter de urgência uma Audiência à Srª Governadora Civil, ao Ministro da Economia e ao Dr. Faria de Oliveira, Presidente do Conselho de Administração da CGD.
Principalmente a este que, para os mais esquecidos, foi Deputado eleito pelo Algarve, Ministro do Comércio e do Turismo e grande Amigo de Silves nas palavras da Drª Isabel Soares que eu subscrevi.
Pretendo assim,com essa modesta intervenção, contribuir para a viabilização do Grupo, única forma de proteger os trabalhadores ao assegurar-Lhes o emprego e os necessários meios de pagamento dos empréstimos que contraíram, em que a Alicoop foi avalista.
Sejamos claros, sem a viabilização, nada poderá ser amortizado...
Como poderão os trabalhadores com salários baixos pagar as amortizações? Pergunto eu.
A dita proposta foi aprovada por todos, com excepção da Presidente que se declarou impedida e se ausentou da sala.
Na reunião camarária, tive também o cuidado de chamar a atenção para o teor da carta, datada de 04-02-2010, dirigida pela CGD à Câmara Municipal que avança com um dado novo ao referir " que o assunto ( da insolvência) tem constituído preocupação da Caixa, em especial desde há cerca de 2 anos, perante o total incumprimento das obrigações de crédito assumidas pelo Grupo Alicoop".
Como compreenderão, se for Verdade, aqui reside uma das explicações para a resistência da CGD em não viabilizar o empréstimo de € 1,200 000 euros.
Aspecto esse que já foi desmentido pelo Dr. José António Silva.
No Plenário que se realizou nas instalações da Alicoop, tive o cuidado de pedir aos trabalhadores que se mantivessem unidos e não se deixassem partidarizar.
Não é o Governo do PS que está em causa, aliás, nunca participou em nenhum acto de gestão do Grupo, que se saiba, mas sim a CGD e o seu relacionamento com a Administração do Grupo Alicoop, e vice-versa.
Como tudo tem de ser dito no local próprio, na presença de todos li, em voz alta, a já célebre carta de 04-02-2010, incidindo sobre o paragrafo que acima transcrevi, solicitando que a Administração do grupo esclarecesse a Autarquia e os Bancos se cumpriu escrupulosamente o acordado.
Mas, o mais doloroso estava para vir. O Sindicato pediu aos trabalhadores que suspendessem os contratos até ao dia 20 de Fevereiro corrente,pois se o não fizessem o administrador da Insolvência os iria despedir.
Foi claro e directo nessa orientação, referindo ao de leve que nessa situação" com salários em atraso, o BPN não pode executar" os empréstimos.
Como este aspecto me preocupa e de que maneira, garanto-vos que irei estar atento, tendo bem presente aquilo que o mesmo sindicato escreveu há cerca de 2 anos sobre a situação dos empréstimos. Comunicado que tenho em meu poder e que julgo não ser ainda oportuno proceder à sua publicação.
Guardo para o fim a proposta do Vereador Rogério Pinto que, sem ter levado o assunto à reunião camarária, disponibilizou um autocarro que diariamente possa transportar os trabalhadores a Lisboa,permitindo assim uma "vigília diária", como lhe chamou, à frente da sede desse banco,enquanto não estiver assegurada a viabilização do Grupo.
O que nos surpreendeu a todos com tanta criatividade.

Filhos e enteados.

A paternidade é uma coisa séria.
Nem sempre o que nasce é filho do mesmo Pai, e já não falo da outra progenitora para não ferir susceptibilidades.
Vem tudo isto a propósito de uma intervenção que hoje tive na Câmara Municipal a propósito da "Associação Amigos d`Armação de Pêra".
Goste-se ou não, a Verdade é que esta gente tem feito milagres em Armação, tudo numa altura em que o voluntariado é pago, em senhas de presença, emprego de familiares ou de outra forma que me dispenso de concretizar.
De facto, estou preocupado com a aversão, tipo embirração, que este executivo tem tido para com aquela Colectividade.
A luta pela sede tem sido disso um exemplo. Por muito que peçam, a resposta é sempre um rotundo não.
Ainda hoje, sorrateiramente, questionei as obras no Casino, pecando por ter em mente outra coisa, a sede claro está. Nada de mais natural, pensei.
Mas não.
A Srª Presidente respondeu-me logo que "já existiram 3 concursos que ficaram desertos e a ideia é começar a obra em Setembro",
Ousei, sugerir que " nesses entretantos, seria bom que este espaço fosse utilizado pela Associação Amigos D´A. de Pêra"
Não esperava era pela resposta: " A Câmara Municipal irá entaipar o imóvel".
Não desarmei e candidamente perguntei" se não haveria outro espaço em A. de Pêra que pudesse servir tal fim, com tanto casario que temos na Vila.
Mas não, a Presidente matou a conversa pois" a Câmara não tem outro espaço em Armação de Pêra, nem poderá arrendar...".
Certo.
Por isso, Pessoal contentem-se e façam bom uso da tenda que utilizaram no Carnaval.
Estimem-na, não sabem quando será substituída...

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

"Associação Amigos D´Armação de Pêra", nova sede


Ela aí está.
Espaço polivalente para diferentes actividades, bem arejada, sem os problemas do ar condicionado, e com uma porta sempre aberta para todos aqueles que lá quiserem entrar..
Não paga IMI, água ou electricidade, nem renda...um achado para a Câmara Municipal na sua política de contenção dos custos, para os outros claro está.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Sede da "Associação Amigos d´Armação de Pêra"

Sabem onde fica?
Se a encontrarem digam? Tá bem!!!

Carnaval em Armação de Pêra

Esta gente merece o nosso apoio incondicional.




















Choveu, é certo.
Mas, mesmo assim, foram bastantes aqueles que desafiaram o São Pedro.
A "Associação Amigos d`Armação de Pêra", provou uma vez mais que pode liderar o ressurgimento da Vila. Todo o Voluntariado lá está,como elemento determinante nessa caminhada.Estou, assim,convicto que o apoio institucional não faltará.
Aliás, seria escandaloso se tal não acontecer.Basta de barrotes de madeira, tinta ou presença moral para ser visto ao fim da tarde. Esta gente deu prova de merecer tudo...mesmo à chuva.
Sempre estive convosco, agora ainda mais...Podem crer.
Para quem me conhece, sabe que não me fico pelas palavras, por isso...em frente, meus Amigos. Os Armacenenses merecem.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Trabalhadores da Alisuper endividados

No Diário de Notícias de ontem, consta esta notícia que de imediato reproduzo:
"Mais de metade dos quase 500 trabalhadores do grupo de distribuição alimentar e exploração de supermercados Alicoop/Alisuper, sediado em Silves, recorreu, há dois anos, a empréstimos no Banco Português de Negócios com o objectivo de injectar um total de 1,5 milhões de euros na empresa, de modo a salvá-la da falência. Agora, muitos deles, que garantem ter sido "pressionados" a contrair os empréstimos sob pena de despedimento, não sabem como vão pagar o crédito concedido para um prazo de dez anos e, que, segundo apurou o DN, vão desde 3500 a 20 mil euros. E todos os meses, têm prestações a liquidar.

O caso é ainda mais preocupante quando se prepara, a partir da próxima semana, o encerramento temporário de mais de 70 dos 87 supermercados, na sua maioria no Algarve, na sequência do plano de insolvência do grupo. A medida visa não agravar a dívida de 80 milhões de euros. O encerramento obrigará 400 funcionários a pedirem a suspensão dos contratos de trabalho, passando a receber do fundo de desemprego apenas 65% do valor dos seus salários, que, em muitos casos, variam entre os 600 e os mil euros.

"Contraí no banco um empréstimo no valor de 3500 euros e agora não sei como o vou pagar, pois será complicado ter de suspender o contrato de trabalho e depender do subsídio de desemprego. Tenho um filho e casa para pagar", disse ao DN Célia Rosa, que trabalha há 12 anos na empresa.

O presidente do Conselho de Administração do Grupo Alicoop/Alisuper, José António Silva, nega que alguém tenha sido pressionado a contrair empréstimos bancários para financiar a empresa. "Houve, isso sim, muita persuasão junto dos trabalhadores que, no futuro, serão sócios da empresa e dentro de 16 anos farão parte de um património de cerca de 140 milhões de euros", esclareceu ao DN aquele empresário. Apenas 60% dos funcionários aceitaram aquele plano com recurso ao crédito".

Reunião Ordinária da CMS de 17-02-2010

Ordem de Trabalhos
Ponto 5
Ponto 6

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Referente aos Trabalhadores da Câmara Municipal de Silves.

Para conhecimento de todos, principalmente dos trabalhadores da Câmara Municipal, torno público três propostas apresentadas pelo Executivo permanente, em 06-01-2010.
A saber:
1- Recrutamento dos trabalhadores necessários à ocupação dos postos de trabalho previstos, e não ocupados do mapa de pessoal aprovado que compreende:
a)- O recrutamento de trabalhadores em regime de contrato por tempo indeterminado;
b)- O recrutamento de trabalhadores em regime de contrato de trabalho a termo resolutivo.
"O montante global a suportar com o recrutamento de trabalhadores necessários à ocupação de postos de trabalho previstos, e não ocupados, no Mapa de Pessoal do ano 2010, é de 729.823,42€", lê-se na proposta que segue.

2- Alteração do posicionamento remuneratório por opção gestionária de dois trabalhadores:
- Eng. Tiago José Cavaco Martins;
- Dra. Telma Maria Vicente Gonçalves.
Para a posição 8, nível remuneratório 39













3- Não atribuição de prémios de desempenho no ano de 2010:



Carnaval em Armação de Pêra


Neste Carnaval todos temos um destino: Armação de Pêra.
É importante a nossa presença. Quantos mais lá formos, melhor.
Sei do que falo, em Messines, também já houve Carnaval, mas acabou...
O mesmo se passou no Algoz.
Felizmente, que um grupo de "Amigos de Armação de Pêra" apostou forte nesta iniciativa que importa nunca deixar cair, Estou, assim, plenamente convicto de que no próximo ano lá estaremos.
Aqui deixo o meu reconhecimento à organização e duas promessas:
- arrancar da Câmara Municipal um maior apoio para o Carnaval de 2011, tudo com a devida antecedência, e
- a sede de que tanto precisam.
Bem hajam.
O nosso desenvolvimento e capacidade de atrair pessoas de fora, passa necessariamente por iniciativas deste género.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Alerta vermelho nas Juntas de Freguesia

Para a plena compreensão do que segue, sugeria uma rápida consulta aos documentos que se encontram publicados no Blog- reunião da CMS de 20-01-2010.
São os pontos 6.21 e 6.22.
Nunca compreendi que, os protocolos de delegação de competências das Juntas de Freguesia não acompanhassem o orçamento camarário quando este é enviado para a Assembleia Municipal para a sua aprovação.
Faz todo o sentido, tanto mais que as quantias protocoladas são indispensáveis ao normal funcionamento das Juntas, ao mesmo título que o orçamento o é para a Câmara Municipal.
Pois bem, fiquem a saber que a dita minuta, depois de aprovada em 20-02-2010, ainda não foi enviada para conhecimentos dos Srs. Presidentes de cada Junta de Freguesia.
Nem, existe preocupação em convocar uma reunião da Assembleia Municipal para a aprovação desses documentos, única forma dos dinheiros serem transferidos.
Ora, se as Juntas já estavam asfixiadas, imagem agora qual será a sua situação?
Em linguagem soft, muito preocupante.
Ainda mais, quando alguns Presidentes de Junta emitiram cheques contando com os dinheiros protocolados…
E, é assim que a desejada articulação Câmara / Juntas de Freguesia não funciona, em prejuízo das Populações.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A Assembleia Municipal foi chamada a intervir na salvação da Fábrica.

Finalmente, após muita insistência da minha parte, lá consegui que o assunto fosse formalmente encaminhado para a Assembleia Municipal.
Reparem que a minha proposta,aprovada em 09-12-2009,por unanimidade, apenas mereceu o devido tratamento em 27 Janeiro de 2010.
Extraordinário, para um assunto em que havia tanta urgência...


Não abdico de continuar a apoiar os trabalhadores da Alicoop.

Uma empresa não se viabiliza sem os trabalhadores.
Por isso, não compreendo nem posso aceitar que alguns ponham em causa a minha luta na defesa de quem trabalhou e não recebeu a devida compensação monetária.
Não receberam e ainda se defrontam com o pesadelo de terem contraído empréstimos em nome pessoal,cujo dinheiro aparentemente nem Lhes caiu na respectiva conta bancária, tendo a Alicoop como avalista. Não nos esqueçamos desse aspecto.
Sendo assim, como poderei parar de os apoiar?
Parece-me justo e um Dever fazê-lo, mesmo que seja o único, lá estarei.
Por isso, pergunto-me se essas Pessoas que têm nome caírem no desemprego, como irão sobreviver, se ainda por cima se defrontam com a amortização de um empréstimo?
È que o assunto só se resolve com dinheiro, ou não será assim?
Como vêem, aí está a razão do meu combate: os trabalhadores e as suas Famílias.
Claro está, tudo seria mais fácil e, talvez, politicamente correcto criticar a Administração do Grupo. Mil e uma razão poderiam ser encontradas. Mas, este não é o momento, nem o local para acerto de contas. Aliás,essa responsabilidade está a ser aferida pelos credores.
E, pelo que tenho vindo a ouvir alguém da CGD persiste em querer a saída do Dr. José António Silva,travando todo o processo, balizando a situação numa rivalidade entre duas Pessoas.
Quanto à viabilização do Grupo Alicoop, a resposta é positiva e dada pela Deloitte que aponta nesse sentido, com a admissão de mais 200 trabalhadores até ao Verão.
Mas a viabilização do Grupo também tem um forte impacto nos pequenos fornecedores da Região que não podem, nem devem ser esquecidos. Esses também contam e merecem a a minha atenção.
Termino este pequeno comentário,esperando que a situação se resolva rapidamente e que seja dado um grande incentivo aos trabalhadores do Grupo com o pagamento dos empréstimos por eles contraídos, através do dinheiro que aí vem.Tanto mais que, nem sequer chega a ser um pinga nos 5,5 milhões de euros.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

500 Algarvios marafados e desesperados


Como já devem saber pela comunicação social, a nossa ida a Lisboa aparentemente não conduziu ao resultado esperado que seria a reconsideração pela CGD da viabilização e recuperação do Grupo Aliccop.
No entanto, penso que se deverá fazer uma outra leitura.
Desde logo,sempre me pareceu improvável que o Conselho de Administração recuasse perante o som de 500 Pessoas que se manifestaram em frente à sede do Banco. Em rigor, esse não seria o momento. Pelo contrário, seria entendido como sinal de fraqueza dos Administradores que se curvariam perante uns 500 algarvios marafados e desperados, diga-se em abono da Verdade.E, com todo o aparato da Comunicação Social,não seria lá muito agradável para a imagem desses Senhores e da própria CGD.
Por isso, encaro a resposta como a possível. A CGD ganhou tempo, e os sindicatos também.
Tudo está em aberto.
Apelo assim a que continuemos a pressionar a CGD com e-mail, fax, ou por qualquer outro meio.

Uma Jornada de luta em defesa dos postos de trabalho.







Dr. José António Silva informou a CMS da situação em que se encontra o Grupo Alisuper

A pedido de alguns, segue a transcrição da acta referente á primeira reunião camarária de Dezembro de 2009:

Seguidamente deu-se início Reunião com a Alicoop.
O Dr. José António Silva tomou a palavra dizendo que “a Alicoop foi o maior grupo económico do Algarve com decadência nos últimos três ou quatro anos. Também nessa altura havia poucos hipermercados e era claro que o Algarve não tinha capacidade para muitos mais. Isto era o que se pensava à 10/15 anos, mas eu não partilhava dessa ideia. Hoje temos cerca de 80 empresas de distribuição a nível do Algarve.
A oferta de grandes superfícies por 1000/habitantes é, em Portimão, 6% maior do que a média europeia. A janela horária é 20% maior do que a média europeia e com menos 70% poder de compra em relação à Europa. Logo a rentabilidade dos espaços comerciais cai abruptamente.
Nestes últimos 30 anos, a Alicoop, distribuía um bónus no final de cada ano.
Para a sua renovação e, atendendo à sua natureza corporativa, não vai pedir aos sócios e a banca não empresta ao sector de distribuição, que está em decadência. O sector financeiro também não apoia.
A partir de 2005 tentámos renegociar com a banca. Em 2008, ainda conseguimos amortizar 9 milhões de euros de encargos a bancos e 3,5 milhões de euros de encargos financeiros. Mas não era possível continuar este esforço financeiro e tentei junto da banca renegociar a nossa posição, tendo havido alguma abertura nesse sentido.
A nossa parceria com Angola não correu bem, uma vez que se instalou a grave crise que actualmente atravessámos e a reestruturação era inevitável, e isso que foi transmitido aos bancos.
O apoio dos bancos começou a vir a conta-gotas, sempre atrasado e, como tal, a situação foi-se degradando.
A 25 de Fevereiro de 2009 tive uma reunião no Ministério do Trabalho e com os representantes do BCP (Banco Comercial Português) e da CGD (Caixa Geral de Depósitos), porque precisávamos de pagar os ordenados e precisávamos do apoio.
Os bancos acederam mas queriam saber se a empresa tinha viabilidade. Os bancos concordaram contratar a Diloite para fazer um estudo entre Maio e Setembro, para saber se a empresa era viável e se nós conseguimos continuar a apoiar. O estudo foi favorável e os 700 mil euros foram disponibilizados só a partir dessa altura, para o pagamento dos ordenados.
Foi encomendado à Diloite depois um novo estudo para o caso da empresa fechar. O estudo foi no sentido de que se fôr para liquidar, a empresa, não vale nada e como tal, os bancos não recuperariam nada.
A Alicoop pediu uma moratória a todos os bancos e fornecedores mas bastaria que um não desse, para ir tudo por água abaixo, mas nós corremos esse risco.
Havia a hipótese de a empresa se apresentar à insolvência ou ir pelo PEC, mas os riscos são muito maiores.
Houve um accionista que pediu a insolvência, porque nós não quisemos pagar-lhe tudo a ele de forma privilegiada. Foi declarada a insolvência porque levamos dois meses para abrir uma conta em nome da “massa insolvente” e não conseguimos fazer movimentos da conta da empresa para a da “massa insolvente”. Temos um contrato assinado com uma cadeia internacional para uma nova marca.
Na semana passada enviei uma carta aos bancos dizendo que se eles não autorizarem a transferência do dinheiro para as contas, fecharei as lojas no próximo fim-de-semana. Não houve qualquer resposta do banco até hoje.
Tenho que decidir se levo para a frente a obrigação ou não. Temos tido a posição favorável do Governo, dos Partidos Políticos, dos Sindicatos, da Segurança Social, etc. Tivemos que recorrer ao Fundo Segurança Laboral para pagar os vencimentos de Setembro e Outubro e irão processar Dezembro e o subsídio de Natal até final de Dezembro.
Custa-me a crer que uma empresa que tem tudo para ser viável e só não avança porque não há autorização do banco para a transferência das verbas das antigas contas para novas as da “massa insolvente”.
Por detrás disto, temos 480 famílias e alguns familiares. Casos há em que há marido e mulher a trabalharem connosco. E nós estamos proibidos de avançar com qualquer verba para minorar algumas situações muito graves.”
O Sr. Vereador Dr. Fernando Serpa interrompeu esclarecendo que “em primeiro lugar, quando pedimos esta reunião foi para manifestarmos o nosso apoio para que não desarmem, porque não é apenas para o que representa para Silves mas para o que representa para as pessoas que lá trabalham.
Damos a nossa preocupação, o nosso reconhecimento público, mas acho que toda esta situação está artilhada pois há somatório de dificuldades que são postos no vosso caminho em conseguir impedir uma gestão quotidiânea da empresa.
Se querem achincalhar a Administração com este fio condutor que depreendi, tenham a umbridade de o dizer. O que depender de nós, se adiantar, que o órgão político faça chegar à empresa, uma proposta subscrita por todos, aos bancos e ao Administrador Insolvente, nós aqui estamos para ajudar a minutar essa proposta.
Numa quadra festiva que atravessamos, em que as pessoas, e a empresa, não estão a encontrar eco da parte das instituições, é o mínimo que se pode fazer.”
O Sr. Vereador Dr. Rogério Pinto referiu que “pelo que foi relatado, a sua acção tem sido de herói e nós aqui, penso que todos, defendemos que temos que demonstrar a essas entidades a nossa preocupação. E são as pessoas que nos devem o maior respeito, devendo estar solidários.
Iremos fazer um pequeno texto manifestando a nossa preocupação, de uma forma solidária e sentindo o peso também para o órgão político de uma empresa que tem pernas para andar.”
A Sra. Vereadora Dra. Rosa Palma tomou a palavra manifestando que “partilho da vossa opinião, mas questiono se poderá haver algum retrocesso?”
Ao que o Sr. Presidente da Administração da Alicoop respondeu que “não. Compete à Assembleia de Credores a apresentação de um plano de reestruturação e nela pode aparecer alguém interessado em comprar ao desbarato. Isso só vem confundir e adiar o fim. Uma empresa sem capacidade de gestão vai-se destruindo todos os dias.
Considero até que os bancos estão encurralados pois foram eles que pediram os estudos económicos, que foram favoráveis, reconhecendo a viabilidade da empresa, mas ainda não decidiram nada, e o tempo vai se passando e a situação degrada-se de dia para dia.”
A Sra. Vereadora Dra. Lisete Romão interrompeu que “tenho dúvidas, o que me parece é que o acordo que os bancos assumiram interfere nalguma coisa nessa decisão.”
Em resposta, o Sr. Presidente da Administração da Alicoop tomou a palavra respondendo que “não, é apenas um fait – divers. É expectável que lá para 14 de Dezembro haja a primeira reunião de credores para aprovação do relatório final dos administradores que concordam com a viabilidade da empresa. É normal que o aprovem se é a própria administração de insolvência que diz para ser aprovado.
Depois irá ser aprovado o nosso plano já negociado com os bancos. Mas não há certezas.
Se tudo correr bem, em meados de Janeiro de 2010 veríamos o plano de insolvência aprovado. Mas um plano é um plano. Se ele correr bem, passado um ano pode haver uma reavaliação mas podem – se meter coisas imprevisíveis pelo meio.”
A Sra. Vereadora Dra. Lisete Romão tomou a palavra manifestando a sua concordância “com a proposta apresentada em conjunto, de salientar junto das entidades que a Câmara Municipal achar por bem, que está colaboradora, que mais não seja, moralmente com o desejo de recuperação desta empresa e, nomeadamente, das famílias que lá trabalham.”

Mais foi deliberado aprovar em minuta no final da reunião, as deliberações tomadas, nos termos do disposto no n.º 3 e para os efeitos do preceituado no n.º 4, do artigo 92.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, republicado em anexo à Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro.

----------E sendo treze horas e quinze minutos e nada mais havendo a tratar foi, pelo Sr. Vice-Presidente da Câmara, declarada encerrada a reunião da qual e para constar se lavrou a presente acta que foi aprovada e assinada em minuta no final da reunião por todos os presentes.
E eu
Directora do Departamento de Administração Geral da Câmara Municipal de Silves, a fiz lavrar, subscrevo e assino.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Solidariedade com os trabalhadores do grupo Alisuper

Meus caros,
Como em tudo na vida, temos sempre mais do que duas perspectivas, e nem sempre opostas.
Bem sei.
Mas de momento, estou preocupado com os trabalhadores do grupo Alisuper e suas Famílias.
Compreendo tudo o que têm dito e escrito contra esta minha tomada de posição.
Compreendo e aceito ao ponto de amanhã publicar todos os vossos comentários, excepto aqueles que são muito ofensivos.

Jornal Terra Ruiva online adere á campanha de apoio aos trabalhadores da Alisuper

Iremos conseguir.
Segue a notícia publicada no Jornal " Terra Ruiva"
08-02-2010 - 14:27
Trabalhadores da Alicoop em manifestação
Na sequência do plenário realizado na passada semana, os trabalhadores da Alicoop decidiram manifestar-se em Lisboa, no dia 9, frente à sede da Caixa Geral de Depósitos, pelas 15horas, como forma de apelar a esta instituição bancária para que aceite o plano de viabilização da empresa apresentado pela administração do Grupo Alicoop.
Entretanto, sucedem-se os apelos para que seja encontrada uma solução para manter os postos de trabalho. Após a tomada de posição unânime dos órgãos autárquicos concelhios, também o vereador do PS na Câmara Municipal de Silves, Fernando Serpa, lançou uma campanha de apoio aos trabalhadores.
O vereador lançou um repto à população do concelho, para que apoie os referidos trabalhadores, afirmando que " é a vida condigna de 600 famílias que apela à nossa solidariedade". No seu documento, Fernando Serpa sugere que a população dirija uma mensagem à Caixa Geral de Depósitos, um dos bancos credores que não quis aceitar o plano de insolvência, com o seguinte teor:


«Título: Viabilizar o Grupo Alisuper nos termos do estudo da Deloide.
Exmos Senhores,
Solicitava a a V.Exas que reanalisassem a vossa posição tendente a viabilizar o Grupo Alisuper, dando assim seguimento ao estudo da Deloite, por Vós solicitado.
Respeitosos cumprimentos.»


A mensagem deve ser enviada através do e-mail: cgd@cgd.pt , como forma de exercer pressão junto da Caixa Geral de Depósitos

"São estas as razões que ainda não nos levaram a passar esse sistema de facturação para outra empresa", diz a Presidente da Câmara

Confirmam-se as minhas dúvida.
Pela sua importância merece destaque a discussão havida na reunião passada da Câmara Municipal de Silves sobre o sistema que enquadra a cobrança das águas.
Questionei o Executivo Permanece sobre este assunto,pois, se o sistema não é o mais adequado, importa substitui-lo, quanto antes.
Não posso, nem permito que se verifique frequentemente um sem número de anomalias e a responsabilidade da situação seja imputada aos trabalhadores que supostamente não sabem manusear o sistema.
Quero aqui, uma vez mais, assumir a minha responsabilidade de Vereador, dizendo bem alto que tal não é o caso. Aliás, são eles a nossa garantia.
Por isso, para que não haja mais dúvidas sobre o assunto, segue a transcrição da minha interpelação ao executivo permanente:
"Fernando Serpa: Quanto ao sistema de cobrança de água, fui alertado para a existência de inúmeras anomalias no dia 1/02/2010.
Pergunto assim, se existe algum projecto da vossa parte para que a leitura e as cobranças das águas sejam feitas por entidades externa à Câmara a partir de Maio/Junho deste ano.
Presidente: temos tido algumas reclamações sobre o problema da facturação da água, feita por uma empresa (ELAG) ao longo destes últimos anos.
Até já foi sugerida a passagem desta facturação para a AIRC. Aliada a esta questão há uma outra que se prende com o fornecimento de água em baixa pelo município ou por outra entidade ( Águas do Algarve). Como isso depende da tomada de posição por parte de todos os municípios, para a qual foram solicitados estudos, inclusive um à Univeridade do Algarve, o qual ainda não foi entregue aos municípios. E, como tal ainda não foi deliberado qualquer decisão para a constituição de uma empresa intermunicipal.
E é para isso que o Estado nos tem estado a empurrar.
São estas as razões que ainda não nos levaram a passar esse sistema de facturação para outra empresa.
Dr. Rogério Pinto: Acrescento que a empresa actual tem tido algumas resistências em fornecer a base de dados. A DAJ está a estudar uma forma de isso ser ultrapassado.
De qualquer forma, estas situações anómalas não são usuais, e muitas vezes, ultrapassam até a própria empresa.
Fernando Serpa:É ou não verdade que o sistema é formatado à sexta-feira e na segunda-feira aparecem as anomalias?
Logo o sistema é falível. Há que assumir".
Na mesma reunião, solicitei igualmente, "a listagem dos consumidores individuais e das Sociedades com grandes consumos em que foram detectadas anomalias nos últimos 4 meses pelos Serviços.
Dr. Rogério Pinto respondeu que: "Todas as situações de anomalia relativamente aos consumidores individuais e de sociedades com grandes consumos são tratados pelos serviços para que tecnicamente digam aquilo que é, e quando continua a subsistir dúvidas, os processos são encaminhados para a DAJ".
Logo, existem...

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Não podemos parar. Pressionem a CGD

Importa continuar a enviar e-mails para o Conselho de Administração da CGD.
Como compreenderão, não posso publicar os e-mails que tem criticado a gestão do Grupo.
Não o farei.
Desculpem, mas temos o dever de não nos distrairmos do importante:
A CGD tem que honrar o seu compromisso.
Felizmente, os Silvenses compreenderam que, todos juntos, conseguiremos ajudar os trabalhadores.
Como me escreveram, importa "pugnar pelos interesses dos Munícipes e, neste caso, dos empregados em risco de miséria.
Se a Deloitte acredita na viabilidade e foi solicitada a fazer a avaliação, por exigência da CGD, como é que a mesma CGD tem a ousadia, melhor, o descaramento de ignorar essa avaliação positiva.
Esta actuação está muito em sintonia com prática de algumas autarquias.
Enfim, Força, Dr Serpa, é preciso sermos humanos, justos e solidários.
Os empregados agradecem todo o seu contributo. Os Silvenses estão consigo.
Os empregados e as suas famílias são as vítimas de todos os desmandos praticados.
Esperemos que tudo acabe bem".


Acabei de receber uma resposta, pode ser automática. Mas fica no sistema.Daí a importância de utilizarmos esta forma de pressão.
Repito, pelos trabalhadores, façam-no:
Mensagem: Viabilizar o Grupo Alisuper nos termos do estudo da Deloide.
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Código-fonte da mensagem
Assunto: Viabilizar o Grupo Alisuper nos termos do estudo da Deloide.
Data: Sat, 06 Feb 2010 08:40:42 +0000 [08:40:42 WET]
De: Caixa Directa
Para: F.Serpa
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Agradecemos o seu contacto, que foi registado com a referência 931440 .
Estamos a preparar a resposta que enviaremos em breve.

Ao seu dispor,

Serviço Caixa Directa

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Viabilizar o Grupo Alisuper nos termos do estudo da Deloide.

Volto a insistir.
Esqueçam, pelo menos de momento,a intriga politico-partidária, tão insignificante perante o que está em jogo.
È a vida condigna de 600 Familias que apela á nossa solidariedade.
Escrevam, mandem um simples e-mails.
Quanto mais, melhor.
O e-mail da Caixa Geral de Depósitos é o seguinte:cgd@cgd.pt
Para mensagem sugeria:
Titulo:Viabilizar o Grupo Alisuper nos termos do estudo da Deloide.
Exmos Senhores,
Solicitava a a V.Exas que reanalisassem a vossa posição tendente a viabilizar o Grupo Alisuper, dando assim seguimento ao estudo da Deloite, por Vós solicitado.
Respeitoso cumprimentos.


Se estivessem presentes na reunião e vissem o desespero dos trabalhadores, as lágrimas de desorientação pelo dia de amanhã, não hesitavam.
Queira Deus que tal tragédia nunca se aproxima da nossa porta.
Peço-vos, colaborem.

Em nome da solidariedade, ajudem os trabalhadores do Grupo Alisuper

Na qualidade de vereador, acabei de participar numa reunião de trabalhadores do Grupo Aliccop/Alisuper.
Estiveram presentes cerca de 500 Pessoas em desespero.
Pedia assim, que olhassem para este número, não do ponto de vista estatístico, mas bem real.
São 500 Famílias. Seguramente, têm Filhos da idade dos meus, ou dos seus que precisam do ordenado para sobreviverem. Já nem se fala do pesadelo que advem dos encargos bancários…Das várias intervenções, ficamos a saber que no passado dia 03-02-2010, esteva agendada uma reunião da Comissão de Credores do Grupo Aliccop, em que a GGD e o BPN não participaram.
Nessa reunião, visava-se discutir o estudo da viabilidade do Grupo Alicoop elaborado ao longo dos últimos meses pela Deloide, auditores internacionais.
Esclareço que tal estudo foi sugerido pela CGD e BCP, que se comprometeram a financiar a empresa se o estudo apontasse para a viabilização.
O que foi o caso.
Não apenas defende a viabilidade do projecto como sugere a necessidade de contratar mais 50 trabalhadores de imediato, e 200 sazonais.
Sinal mais do que evidente que a Alicoop tem futuro.
Só que incompreensivelmente, a CGD, dá o dito por não dito, e não pretende honrar o compromisso assumido.
Recusa financiar a Alicoop, em 1,200 000 euros, dos 5,5 milhões que são necessários. Ou seja, todos os outros bancos envolvidos aceitam apoiar a viabilização, menos a CGD.
O que a revelar-se irredutível, atira 500 pessoas para o emprego, mais os pequenos fornecedores que gravitam á volta da Alicoop.
È como se o estudo não tivesse sido feito. Gastaram-se 500 000 euros dos fundos da Alissuper que poderiam ter sido utilizados para o pagamento dos ordenados, para nada…
Não pode ser.
Respeitando a independência do Conselho da Administração, a CGD tem de arrepiar caminho. Tem de assumir o compromisso que tomou quando exigiu o estudo da Deloide.
Por isso, sugeri no Plenário de hoje que, cada um dos presentes, manifestasse junto da CGD o nosso descontentamento com a situação. Podemos fazê-lo por fax, e-mail…
È importante que todos aqueles que seguem o meu Blog o façam também. Tanto mais que está agendada nova reunião em Lisboa na próximo dia 09-02-2010 onde tudo se decidirá.
Pela experiência que tenho destas coisa, bem sei a importância da marca, dos milhões que os bancos gastam em publicidade. È por aí que temos de agir de imediato. A CGD, conforme disse á comunicação Social tem muito a perder se a sua imagem for beliscada. Acreditem, eles não estão interessados em publicidade negativa…Mas, há ainda outro aspecto a considerar, o actual Presidente chama-se Dr. Oliveira Faria que foi deputado eleito pelo Algarve, Ministro do Comércio e Turismo e grande Amigo de Silves… pelo que nesta hora não pode voltar-nos as costas.
Estou convencido que o não fará. Daí a importância de Lhe chamarmos a atenção até Terça Feira.
As pessoas que podem perder o emprego merecem este nosso esforço.
Vamos a isso.

Finalmente, ficou também decidido que se a situação não conhecer uma evolução positiva, os trabalhadores manifestar-se-ão na próxima Terça em frente á sede da CGD. Serão transportados por autocarros da Câmara Municipal de Silves e Junta de Freguesia.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Alisuper

Como bem sabem, 500 trabalhadores do grupo Alisuper correm o risco de caír no desemprego.
O que, a acontecer seria uma autêntica calimidade.
Daí, termos que estar atentos, solidários, e fazermos tudo aquilo que estiver ao nosso alcance para evitar o encerramento deste grupo.
Na passada reunião, sem partidirismos, a Vereação tomou a seguinte posição:
"A Vereação a uma só voz manifestou a sua preocupação pela situação que vive a Alisuper/Alicoop e como tal preocupada com a noticia divulgada na comunicação social de 02/02/2010 de que hoje se realizará uma reunião de credores, deliberou-se apelar para que aí sejam tomadas as necessárias medidas tendentes a viabilizar a empresa.
Neste momento, o Presidente em exercício contactou a Presidente da Assembleia Municipal e os 8 Presidentes das juntas de freguesia do Concelho para se inteirar se os mesmos subscreviam a posição da vereação, tendo obtido o acordo destes. Pelo que irá ser enviada à Assembleia de credores um fax em nome de todos.
Posteriormente, deverá ser enviado o nosso apelo para a viabilização da empresa ao Primeiro Ministro, ao Presidente da República e outras Entidades."

Como grande investimento concelhio que é, a Fissul deve ser rentabilizada

Bem sei que estes Senhores do executivo permanente PSD querem transformar a Fissul em armazém.
Aliás, a Feira dos Saldos foi tristemente utilizada nesse sentido.
Querem, mas enquanto poder, não o permitirei.
Como Vereador, e também responsável pela gestão do património público avancei, na última reunião pública, com uma proposta que, diga-se de passagem, corou alguns membros da Vereação, talvez por lhes ter sido lembrado o que deviam ter feito e não fizeram.
A ver vamos.
Os álibis para a não viabilização da Fissul têm que acabar.
O espaço existe, é aprazível, nele foi depositado uma grande esperança dos Silvense, e como tal tem que desempenhar a sua função.
Nesse sentido, propus que:
a) os serviços, informem qual a manutenção aí efectuada nos últimos 4 anos.
b) a comissão de vistorias se desloque ao local e faça um relatório exaustivo sobre o estado actual da Fissul.
c) os trabalhos eventualmente necessários sejam inventariados e quantificados para conhecimento de todos.
A proposta foi aprovada por unanimidade.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Estrada Nacional 264

Notícia retirada do Jornal Correio da Manhã de 02-02-2010:
A Estradas de Portugal lançará no 1º trimestre de 2010 um Concurso Público para a execução da empreitada de reabilitação da EN264, entre S. Bartolomeu de Messines (km 91,850) e Algoz (km 102,715). O projecto desta obra prevê a pavimentação, reformulação dos sistemas de drenagem e sinalização. A EP tem vindo a efectuar regularmente intervenções de conservação corrente, para assegurar as boas condições de circulação e segurança nesta via.
Estradas de Portugal

Com tanta insistência... teremos luz na rotunda.









Valeu a pena, reunião após reunião insistir na iluminação pública da rotunda.Estamos em vias de conseguir...se o empreiteiro não exigir o pagamento antes de acabar a obra.
Quanto ao abrigo, eis a a solução de recurso da Câmara que, se nada fizemos, passará a definitiva.
São dois em um, que nada resolve, se chover claro está.
Por isso, importa continuar a lutar, não apenas em Messines, mas em todo o Concelho.
Aliás,amanhã espero receber o relatório que pedi há mais de um mês.
Já agora informo que a máquina que vêem na foto é a utilizada habitualmente na limpeza das valetas. Pequena e ajustada à dimensão das ditas.
Esqueceram-se dela para Vale Fuzeiros.

Caos na fiabilidade do sistema que enquadra o sistema de águas

Afinal o sistema sempre mete água.
Segundo consta, o dito cujus depois de actualizado na passada Sexta, bateu na Segunda (ontem) um pequeno record de cerca de 1000 anomalias.
Seria motivo para sorrir, se a situação não fosse grave.
Dificuldades de pagamento, foram mais que muitas, provocando longas filas na Tesouraria, causando um grande descontentamento nos Municipes.
Como sempre, vale a dedicação e o esforço dos Funcionários que tiveram e têm que se desmultiplicar para resolver aquilo que o sistema informático complica.
Por, isso estou tranquilo.Enquanto tivermos estes Funcionários,haverá rigor e ninguém sairá prejudicado.
Bem hajam.
Mas, deixem-me perguntar se será desta que o sistema é substituido?